Igreja Adventista Central de Cachoeira do Sul

Desde 2009 que este blog vem sendo administrado pela professora Neiva Köhler (foto de Maristela Willig). Durante esse tempo, você pôde conhecer um pouco do andamento da Igreja Adventista do Sétimo Dia-Central: sua programação, membros, projetos...

Faz-se necessário mudanças, novo fôlego... Foi proposto à liderança que encontrassem alguém para dar continuidade ao blog, por ocasião da escolha dos novos oficiais, meados de outubro.

Enquanto não deliberarem um substituto, o blog ficará, temporariamente, sem atualizações.

Agradecimentos àqueles que contribuíram até aqui para que as postagens fossem feitas, aos que cederam fotos e, especialmente, a você, seguidor do blog.

Se houver interesse seu, membro da igreja central, de se responsabilizar pelo blog, entre em contato com o primeiro ancião, Matusalém Bertolin, ou com o pastor que estará a frente da igreja em 2012, Lirio Beckmann. 

Este é o tema geral abordado no 1º trimestre de 2013 na lição da Escola Sabatina.

A seguir, a transcrição da introdução desta lição.

A criação é a verdade fundamental das Escrituras. Todos os ensinamentos bíblicos, incluindo a encarnação de Cristo, Sua morte na cruz, Sua segunda vinda e todos os outros ensinos estão fundamentados na verdade de que nosso mundo foi criado pelo Senhor.

Paulo não somente ligou o Adão literal (Rm 5:14), mas o contexto de Romanos 5 relaciona essa ligação ao plano da salvação, doutrina fundamental que entendemos no sentido mais literal:somos seres caídos e estamos literalmente diante da destruição eterna ou da vida eterna.

O próprio Jesus citou Gênesis 1 e 2, em Mateus 19:4-6. Se Jesus aceitou e ensinou o relato da criação como literal, como podem os que se dizem seus seguidores fazer o contrário?

A lição deste trimestre estuda a doutrina da criação descrita em Gênesis 1 e 2, examinado suas implicações para algumas de nossas crenças, incluindo a moralidade, o pecado, casamento, mordomia cristã, e outras. Embora trabalhando com base no pressuposto de que a história é literal, a lição mostrará, muitas vezes, porque a história da criação deve ser aceita literalmente, ou, caso contrário, muitos dos nossos principais ensinamentos seriam fatalmente prejudicados.

Tome, por exemplo, o evangelho. Segundo as Escrituras, na criação os seres humanos eram melhores dos que os da atualidade. Jesus veio ao mundo para nos resgatar da morte trazida pelo pecado de Adão e Eva. Mas, em um modelo evolutivo, o Senhor teria encarnado em um macaco evoluído, criado por meio do vicioso, doloroso e assassino ciclo da seleção natural. Tudo isso a fim de abolir a morte, "o último inimigo" (ICo 15:26). Mas como a morte poderia ser o "inimigo" se ela teria sido um dos meios escolhidos por Deus para criar os seres humanos? O Senhor deve ter utilizado muitos Homo erectus, Homo heidelbergensis e Homo neanderthalensis mortos para finalmente obter um à Sua própria imagem (Homo sapiens). Se a evolução fosse verdadeira, então Jesus teria vindo para salvar a humanidade do processo que o próprio Deus usou para criá-la no princípio (Lição da Escola Sabatina - adultos, Origens, 1º trimestre de 2013).

Durante 13 sábados estudaremos com atenção nossas origens e como Deus nos tem guiado até aqui. Dedique-se cada manhã ao estudo da Palavra, Deus deseja se comunicar com você.

A última mensagem do Culto Divino, deste ano de 2012 foi transmitida pela professora Denise Beladona Menezes, diretora da Escola Adventista, que apresentou quatro passos para a atuação do Espírito Santo.

Presentes na plataforma, Lauro Oliveira, de Candelária, e Marçal Barreto, de Novo Hamburgo. Ambos residiram e possuem familiares, aqui, em Cachoeira do Sul.

Gabriela Marques apresentou a mensagem musical no início do culto.

Ivo Descovi Júnior fez a abertura da Escola Sabatina, 29 de dezembro, última deste ano. No próximo ano, exercerá a função de ancião e não mais a de diretor associado da Escola Sabatina.

As duas diretoras: Luciene Brendler, escolhida para 2013, e a atual e que será associada professora Neiva Köhler organizaram as novas unidades de ação com os professores e secretários para o próximo sábado que será no novo ano, bem como, apresentaram o novo cartão e orientaram quanto ao seu preenchimento. Ocorreu de forma geral para que na falta do responsável (devido ao período de férias) qualquer membro possa efetuar essa tarefa dos apontamentos. Destacaram que os jovens irão ter sua unidade na galeria e estarão envolvidos, mais diretamente, com a Escola Sabatina dos adultos.

O informativo mundial das missões que neste trimestre focalizou quatro projetos da Divisão Sul-Americana, ou seja: (1) construção de igrejas na Região Centro Oeste Brasileira; (2) construção da igreja do Instituto Adventista Brasil Central (IABC); (3) construção de igrejas no Norte do Peru; e (4) projeto infantil: material para crianças que dirigem pequenos grupos no Norte do Peru teve seu fecho com vídeo e retirada da oferta, que ainda contou com as latinhas/cofres, motivacional do trimestre passado.

Houve agradecimentos, despedida e transmissão da liderança da Escola Sabatina e Daniela Trindade Munhoz encerrou com um hino especial antes da oração final.

O ancião Jairo da Rosa coordenou na igreja central a doação de alimentos para famílias carentes a serem entregues neste Natal. E, no sábado, 22, no Culto Divino, os presentes devolveram seus dízimos, entregaram suas ofertas em dinheiro e em mantimentos. 

O anjo, porém, lhes disse: Não temas; eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que é para todo o povo; é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. Lucas 2:10,11

Era véspera de Natal, em 1942. Alemães e aliados haviam feito uma trégua, mas a cidade de Warrington, na Inglaterra, estava às escuras, como se esperasse um ataque aéreo naquela noite fria.

O padre Richard Rochford deveria rezar a missa da meia-noite na Igreja de Saint Mary, e os soldados e civis tatearam pelas ruas escuras até chegar à igreja. Às 23h30 havia lugar apenas nas três primeiras fileiras, que estavam reservadas.

Dez minutos antes de começar o culto, as portas da frente se abriram e uma fila de prisioneiros alemães e italianos, escoltados por guardas americanos e ingleses armados, marchou pelos corredores e ocupou os assentos vazios.

Pouco antes da meia-noite, o padre Rochford ocupou o púlpito e com a voz embargada explicou que, infelizmente, não haveria música de Natal dessa vez, pois o organista havia ficado doente. Um suspiro de desapontamento se ouviu na congregação, e então todos ficaram em silêncio.

Nisso, houve certa agitação entre os prisioneiros alemães, e a congregação ficou alerta para ver o que aconteceria. Um prisioneiro se ergueu e falou com um guarda. Então, foi escoltado pelo guarda, o prisioneiro caminhou até o altar, inclinou-se perante o padre e assentou-se ao órgão.

Um ar de expectativa encheu a congregação. Será que aquele prisioneiro sabia tocar? Ou pretendia criar confusão e mostrar desrespeito?

Mas logo os maviosos acordes do hino "Noite de Paz" encheram o ambiente, deixando os presentes enternecidos. Eles nunca haviam ouvido alguém tocar essa música com tanto sentimento. Era como se o espírito de Cristo estivesse fluindo dos dedos do organista naquela noite, penetrando no coração dos ouvintes.

O organista continuou tocando os belos e tradicionais cânticos de Natal, levando a multidão às lágrimas. E, durante todo o tempo, o guarda permaneceu ao seu lado, com o rifle apontando para o seu coração. Não se poderia imaginar uma cena mais contraditória num momento tão solene.

Ele finalmente parou de tocar e voltou para junto dos demais prisioneiros. O padre então se ergueu e disse: "Este jovem prisioneiro de uma nação inimiga demonstrou, hoje à noite, que os verdadeiros laços de amor, que exemplificam o espírito do Natal, são superiores aos conflitos humanos" (H. N. Ferguson).

que esse espírito reine em seu coração hoje e sempre.

Mensagem escrita pelo cachoeirense Rubem M. Scheffel, em Meditações Diárias - Com a eternidade no coração, de 2010, p. 362.