A carta de Paulo aos gálatas tem sido comparada a uma "dinamite" espiritual, e com razão. Exceto pela carta aos romanos, nenhum outro livro da Bíblia tem provocado tanto reavivamento espiritual e reforma. Poderíamos afirmar que o próprio protestantismo nasceu das páginas de Gálatas (juntamente com Romanos). Foi durante a leitura de Gálatas que Martinho Lutero foi tocado primeiramente com as gloriosas boas-vindas da justificação pela fé. "A epístola aos Gálatas", disse ele, "é a minha epístola. Com ela estou casado".
Por sua vez, foram os escritos de Lutero, centralizados no evangelho que, na Rua Aldersgate, em Londres, em 24 de maio de 1738, transformaram a vida de John Wesley que, depois liderou um reavivamento espiritual que varreu não somente as Ilhas Britânicas, mas todo o mundo de fala inglesa.
Através do estudo de Gálatas, a Igreja Adventista, na década de 1880 e 1890, redescobriu a verdade da justificação pela fé.
Naturalmente, outros livros, como Romanos, abordam algumas dessas mesmas questões, mas Gálatas é diferente. Não apenas é mais sucinta, mas seus valiosos temas são escritos em tom pastoral apaixonado e fortemente pessoal que não pode deixar de tocar os corações abertos ao Espírito de Deus, mesmo hoje.
A lição da Escola Sabatina deste novo trimestre nos convida a viajar com o apóstolo Paulo, à medida que ele apela aos gálatas para que permanecessem fiéis a Jesus. Ao mesmo tempo, ela também nos dá uma oportunidade de refletir sobre nossa própria compreensão do evangelho. Que ao longo do trimestre, o Espírito de Deus desperte um reavivamento espiritual em nosso coração, enquanto redescobrimos o que Deus fez por nós.
Introdução da Lição da Escola Sabatina/Adultos/3º Trimestre de 2011.
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